Saturday, May 12, 2012

CATEDRAIS



Força sutil estrondosa
a nossa, catedral
fincada no peito vazio –

O que retivéramos até aqui
arrepio, falso brio
navegado na sarjeta da tempestade
Equilibramo-nos, dois, sós e incessantes
sobre o silêncio dos olhos
na distância-penhasco
de uma dor à outra, estivemos –

Atados ao hoje
feito cada ser vivo
cada um com seu vício 

2 comments:

Unknown said...

Ainda bem que você voltou, gosto muito dos seus poemas...deve ser o componente de surpresa que cada um tem...

viacimabue27 said...

Obrigada Marcello, estou sempre por aqui... escrevendo muito e não sempre postando. Mas continue lendo! Obrigada, um abraço!