Força sutil estrondosa
a nossa, catedral
fincada no peito vazio –
fincada no peito vazio –
O que retivéramos até aqui
arrepio, falso brio
arrepio, falso brio
navegado na sarjeta da tempestade
Equilibramo-nos, dois, sós e incessantes
sobre o silêncio dos olhos
na distância-penhasco
de uma dor à outra, estivemos –
sobre o silêncio dos olhos
na distância-penhasco
de uma dor à outra, estivemos –
Atados ao hoje
feito cada ser vivo
feito cada ser vivo
cada um com seu vício
2 comments:
Ainda bem que você voltou, gosto muito dos seus poemas...deve ser o componente de surpresa que cada um tem...
Obrigada Marcello, estou sempre por aqui... escrevendo muito e não sempre postando. Mas continue lendo! Obrigada, um abraço!
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